quarta-feira, 22 de maio de 2013

Desabafo Da Meia Noite


Ninguém conhece as minha magoas,
Ninguém conhece o meu passado
ninguém sabe a razão das minhas lágrimas
muito menos o que tenho conquistado

olho para o lado, sinto-me desprotegido
andei a dormir mas não me lembro de ter adormecido
mas quando acordei vi o vento a passar
e a minha imaginação a chegar como um barco ancorar

fico alegre por ver os invejosos a cair
fico confuso por não me conseguirem atingir
tropeço nos meus próprios passos
sem sequer me aperceber onde estiveram os falsos

Vagei-o pelo mar, olhando para o Horizonte
comecei a escrever mesmo nao tendo nenhuma fonte
mas mesmo assim comigo próprio fico supreendido
olhar para o passado e continuar no activo

ja falei de tudo em letras e desabafos
beats e cadernos considerados meus escravos
choro no silêncio da Noite mas sem ninguém se aperceber
e a noite pego na caneta e começo a escrever

começo e sem motivos não consigo parar
então vou indo e devagar começo a desabafar
sozinho com fones nos ouvidos a sentir a batida
algumas vezes com medo, começo a sentir a minha letra tremida


no final da noite sinto-me leve mas mesmo assim com vontade
de voltar ao passado e ver se mudava alguma cenas
voltar para melhorar a minha realidade(de hoje em dia)
ivitar os supostos problemas, e mudar os meus lemas

Se podesse voltar a trás o que faria
mudaria algo, mudaria a minha mania
ser o que não sou para ver na cara dos outros a alegria
ou ficava na mesma shit e continuaria

Sou um poeta sem nome, mas com muita Imaginação
que caminha em frente mas nunca olhando para o chão
sinto paz interior quando pego na caneta
como Romeu quando conheceu Julieta

escrevo uma quadra, e fico a reler para ver se ficou perfeita
não curtir escrevo novamente até ficar direita
se mesmo assim não gostar deito-me a imaginar
uma rima elaborada para na quadra encaixar

Fico feliz por fazer rimas com sentido,
no meu canto fico eu Impulsivo
sem saber como reagir com os stresses
mas sempre a pensar nos meu interesses...

                                                                         Abraços, Mr.Dilo*

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